Sociedade

VIAS DE ACESSO E BUCRACIA IMPEDEM O DESENVOLVIMENTO DE MOÇAMBIQUE

A precariedade de vias de acesso e burocracia exagerada que gera corrupção, são arrolados por um estudo lançado recentemente, pelo Harvard Growth Lab, como factores que impedem o crescimento económico de Moçambique.

O referido estudo que a imprensa têm acesso, do Harvard Growth Lab e pela Escola de Políticas Públicas da London School of Economics (LSE), com apoio do Ministério da Economia e Finanças (MEF), USAID, Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), têm como objetivo essencial fazer um diagnóstico e identificar os constrangimentos que mais impedem o crescimento

A conclusão do estudo referiu que 80% das estradas não reabilitadas e sem manutenção, dificultam o acesso ao mercado consumidor, particularmente de produtos agrícolas e outras actividades das zonas rurais.

Adicionalmente, a oficial de política da LSE, Sheyla Valdivia referiu que, as questões associadas ao registo de empresas, são caracterizadas por burocracia, propriciando, assim, o ambiente deficitário de negócios," uma incapacidade para as Pequenas e Médias Empresas (PME) de crescer e ser mais produtivas."

Em acréscimo a oficial, referiu-se da “existência de uma fraca coordenação entre actores públicos, algo que dificulta a criação de um ambiente empresarial favorável” e para “a capacidade limitada do Governo moçambicano de fornecer bens públicos”, como constrangimentos para um crescimento económico inclusivo.

Para Sheyla Valdivia, a sobreposição de responsabilidades, implementação ineficaz de políticas e falta de um plano geral para acesso comercial e industrial a serviços minam a confiança do sector privado na capacidade do Governo de facilitar o crescimento económico.







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